quinta-feira, 29 de abril de 2010

REPORTAGEM DE BERG NA GAZETA DO POVO!!!



O EX-ZAGUEIRO DO CORITIBA, BERG, MAIS CONHECIDO ENTRE NÓS DO LONDRINA MÁSTER COMO LEÃO DA MONTANHA! BERG TEM A ESCOLINHA DE FUTEBOL "ESTAÇÃO GOL" NA ZONA NORTE, NO JD. OURO VERDE! HOJE ENSINA AS CRIANÇAS E FAZ UM BELO TRABALHO SOCIAL!

De um lado, só restava ao goleiro atleticano Marolla rezar, e era exatamente o que ele fazia. Do outro, o zagueiro alviverde Berg apenas esperava o tempo passar para se tornar o herói.

O time do Coritiba era superior, poucas pessoas discordam disso. Talvez por isso, não foi difícil ao Alviverde – que saiu per­­dendo ao tomar um gol logo aos 5 minutos, do atacante Dirceu – virar a partida ainda na primeira etapa.

Relato jogadores sofreram com Berg

A opinião de boa parte dos 26 atletas que entraram em campo naquela ensolarada tarde do primeiro domingo de agosto de 1990 é a de que, após o gol contra de Berg, a partida acabou. Das arquibancadas ao gramado, tudo relacionado ao Alviverde parou aos 26 minutos da etapa final.

“Quando saiu o gol vimos o baque deles. Levar um gol daquele jeito. Dava para perceber dentro de campo que tinha acabado ali. Tanto é que não houve mais nada na partida”, lembra Carlinhos Sabiá, que, como boa parte dos jogadores, sentiu pelo colega de profissão. “Só pensei ‘coitado do Berg’. Depois disso ele nunca mais jogou.”

A visão de Serginho Cabeção é mais realista ainda. Depois de ser o primeiro a cabecear, ele ficou olhando a bola de um lado a outro até entrar na rede. “Seria cômico se não fosse trágico”, conta. “Quando sai do estádio, nem pensava tanto na derrota, mas no Berg, que era um cara muito legal e não merecia isso.”

Entrevista com Rosemberg Barbosa, 45 anos, ex-zagueiro do Coritiba

Você imaginava que esse jogo ficaria tão marcado?

Quando fiz o gol já imaginava o pior. Já sabia da rivalidade. Ao ver a bola entrando, pensei: estou ferrado, estou fu...

O lance ainda te assombra?

Não penso mais nisso. Mas não fico uma semana sem alguém me lem­­brar disso. Até aqui na escoli­nha falam. E uma piazada que não era nem nascida naquela época.

Qual a influência daquele gol na tua carreira?

Foi meio constrangedor, fiquei muito marcado negativamente. Tinha expectativa de ir para times maiores. Mas depois... Joguei mais duas partidas e fui afastado. Rodei por times menores. Mas fiquei mais parado do que joguei.

Por que ficou parado?

O presidente era o Jacob (Mehl). Antes (do gol contra) ele me chamava de filho, depois não falou mais comigo. Mas ele ainda foi legal, pois me emprestava de graça para os outros clubes. Era uma cara correto. As outras diretorias pediam um valor para me emprestar, o time não aceitava, e eu ficava parado.

Você tem alguma mágoa do Coxa?

Eu não tenho mágoa. Só fico chateado por não ter voltado a jogar lá. Eu queria voltar para pro­­var que eu tinha condições de ficar.
O gol do 2 a 1, claro, havia sido do então eufórico defensor alviverde, Berg. Ele se aproveitou uma fa­­lha bisonha do experiente Marolla, que tentou rebater um escanteio, mas a bola caiu quase na linha de seu gol, no pé do coxa-branca.

O relato trata do dramático Atletiba que definiu o título do Paranaense de 1990, última decisão entre os dois rivais disputado no Couto Pereira (completará 20 anos no dia 05 de agosto). E, ao contrário do que possa parecer até aqui, quem saiu do Alto da Glória festejando foi o Atlético.

“Nunca esqueci dessa partida. Ainda mais porque fui eu que falhei no gol de virada do Cori­­ti­­ba. Dei um tapa na bola, mas ela voltou”, relembra Marolla, que até os 25 minutos da segunda etapa estava inconsolável dentro de campo. “Era eu defendendo e rezando, rezando. Rezei muito!”

Aos 26, Berg marcou contra o 2 a 2. O empate era suficiente para o rival da Baixada levantar a taça de 1990. “Eu sabia que o Atlético tinha bons chutadores de fora da área”, se explica Berg, meio acanhado, ao justificar a falha.

O ex-zagueiro, atual professor de futebol em Londrina, evita lembrar do lance desde o mo­­mento em que a bola rebatida por Jorjão tocou em sua cabeça. Mas a jogada começou antes e, por isso, é tão espetacular. Em apenas seis segundos, Berg deixou de ser o jogador que sonhava chegar à seleção e, praticamente, acabou ali a sua carreira. Marque no relógio.

No desespero, Odemílson lança a bola com as mãos para a área Alviverde. Serginho, Hélcio e Paulo César correm na bola. É cabeção que, desequilibrado, toca para trás. Jorjão, de puxeta, tira das mãos de Gérson. E, no meio da área, a bola chega para Berg. Ele tem ainda menos tempo para decidir. E decide (explicação dada acima) colocá-la para escanteio. Mas a bola entra no ângulo esquerdo de Gérson, sob os olhares atônitos das 42 mil pessoas presentes no Couto Pereira.

Quase 20 anos depois, a mesma lembrança ainda faz a pessoa do outro lado da linha telefônica ficar muda. É um silêncio que du­­ra bem mais do que a trajetória da bola. Não é que Berg esteja pensando, a resposta ele já tem faz tempo.“Se eu tivesse outra chance, cabecearia para qualquer ou­­tro lado”, diz.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

PADRE LÉO! EXEMPLOS!

"ÊXITO SOCIAL E ÊXITO PROFISSIONAL, NÃO COMPENSAM O FRACASSO DE UMA FAMÍLIA"
Padre Léo

LONDRINA MÁSTER JOGA EM MARILÂNDIA, MARINGÁ E EM ASTORGA EM MAIO!

O Londrina Máster FC tem três compromissos no mês de maio na região noroeste. O time fará um jogo em Marilândia do Sul, em Maringá e outro em Astorga. Em Marilândia do Sul vamos encarar a seleção da cidade no campo do Castelo Eldorado, do Waldemar Torresan, no dia primeiro de maio, na festa do Trabalhador.

Em Maringá será dia 10, no aniversário da cidade e em Astorga no dia 15. A convocação terá seguintes atletas do LMFC: Borracha, Juninho, Marinho, Pedrão, Betão, Berg, Jair, Carlos Sérgio, Tito, Claudemir Sturion, Gazolla, Galli, Edilson, Odinei, João Secco, Heber Roberto Lopes, Carlão Bombeiro, Joaninha, Coca e Ricardinho.